quinta-feira, 10 de março de 2016

METRITE CONTAGIOSA EQUINA

A metrite contagiosa equina (MCE),é uma infecção causada pela bactéria Taylorella equigenitalis. Foi descrita pela primeira vez em 1977 no Reino Unido, porém em 1988 foi diagnosticada nos EUA em garanhões importados da Europa. Devido essa doença causar grandes perdas econômicas, os EUA impuseram uma regulamentação de importação que requer quarentena de cavalos importados de países não listados como livre da MCE.
O garanhão é portador assintomático e, portanto é considerado a principal fonte de infecção. A transmissão se dá principalmente através do coito, podendo ocorrer também por inseminação artificial ou por vetores mecânicos. A bactéria pode persistir por meses ou anos no smegma do prepúcio e na superfície do pênis (principalmente na fossa uretral).
Já as éguas desenvolvem sintomatologia 10 a 14 dias pós-cobertura, apresentando desde uma endometrite leve até uma secreção mucopurulenta severa e infertilidade temporária. A prole de tais gestações podem ser contaminadas durante a passagem pelo canal do parto. Esses potros tornam-se portadores subclínicos e quando atingem a maturidade sexual, tornam-se transmissores da bactéria causadora da MCE.

quinta-feira, 3 de março de 2016

Travagem (Palatite)

Travagem é o processo inflamatório crônico no palato duro próximo a face interna dos dentes incisivos superiores.
A principal causa para o aparecimento da atravagem são os constantes traumas na região causados por alimentos grosseiros como grãos de milho inteiro, ou pelo habito de morder madeira ou outros objetos (aerofagia).
 Os animais com essa afecção geralmente apresentam mastigação lenta e dolorosa, o que acaba levando a um emagrecimento progressivo. Ao se observar a boca, nota-se que a mucosa do palato ultrapassa a linha incisiva superior, e adquire consistência firme.
Cirurgicamente, o que deve ser feito nesses casos, é a ressecção do excesso de palato para em seguida se promover uma cauterização local. Para que o animail não sinta as dores do procedimento, uma anestesia local com lidocaína injetada da a partir do forame infra-orbitário se faz necessária, além de sedação naqueles animais mais inquietos.