A metrite contagiosa equina (MCE),é uma infecção causada pela bactéria Taylorella equigenitalis. Foi descrita pela primeira vez em 1977 no Reino Unido, porém em 1988 foi diagnosticada nos EUA em garanhões importados da Europa. Devido essa doença causar grandes perdas econômicas, os EUA impuseram uma regulamentação de importação que requer quarentena de cavalos importados de países não listados como livre da MCE.
O garanhão é portador assintomático e, portanto é considerado a principal fonte de infecção. A transmissão se dá principalmente através do coito, podendo ocorrer também por inseminação artificial ou por vetores mecânicos. A bactéria pode persistir por meses ou anos no smegma do prepúcio e na superfície do pênis (principalmente na fossa uretral).
Já as éguas desenvolvem sintomatologia 10 a 14 dias pós-cobertura, apresentando desde uma endometrite leve até uma secreção mucopurulenta severa e infertilidade temporária. A prole de tais gestações podem ser contaminadas durante a passagem pelo canal do parto. Esses potros tornam-se portadores subclínicos e quando atingem a maturidade sexual, tornam-se transmissores da bactéria causadora da MCE.