A
anemia infecciosa eqüina (AIE) é uma doença infecto-contagiosa, causada por
vírus do gênero Lentivirus, da família Retrovírus, quando o animal é acometido
não há perspectiva de cura. É caracterizada, principalmente, por
períodos febris, anemias,
hemorragias puntiformes embaixo da língua, inchaço no abdômen, redução ou perda
de apetite, depressão e hemorragia nasal. A doença afeta também os asininos
(jumentos e jumentas) e muares (burros e mulas).
O
vírus da AIE, também conhecida como febre dos pântanos e AIDS eqüina é
transmitido por meio de sangue de um animal infectado, através da picada de
mutucas e das moscas do estábulo, podendo ocorrer também através do uso
compartilhado de materiais contaminados, como agulhas, aparadores de cascos,
sonda esofágica, esporas, etc. É possível a transmissão através da placenta, do
colostro e do acasalamento (THOMASSIAN 2005).
O
diagnóstico da AIE é feito através do teste de Coggins ou Imunodifusão em Gel
de Agar (IDGA), em que as amostras colhidas pelo médico veterinário segue para
o laboratório, onde são feitas as análises.
Se caso positivo, o animal devera ser isolado e posteriormente
sacrificado, a propriedade ficara interditada e todos os animais devem ser
reexaminados pelo teste de sorológico. É importante ressaltar que cavalgadas e
vaquejadas são considerados de alto risco para a disseminação da doença, caso
ocorram sem critérios sanitários.
A
prevenção é feita através de medidas sanitárias, como a eliminação dos animais infectados,
atenção para não fazer uso de instrumentos contaminados e rígido controle de
insetos, impedindo assim a transmissão da doença.